PORQUE RESPONSABILIDADE AMBIENTAL???

Refletir sobre a importância da vida e quanto podemos interferir no aprimoramento das condições de vida em coletividade, o uso desregrado dos recursos naturais e os danos a eles causados.
Valorizamos atitudes que refletem a ética e responsabilidade de todos!!!

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Amazonia propriedade brasileira, com toda honra!

Por Samuel de Sousa Reis
Graduando em Engenharia Elétrica - U.F.J.F.


Fonte: http://www.google.com.br

SHOW DO MINISTRO BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO NOS ESTADOS UNIDOS

Essa merece ser lida, afinal não é todo dia que um brasileiro dá um esculacho educadíssimo nos americanos!

Durante debate em uma universidade, nos Estados Unidos,o ex-governador do DF, ex-ministro da educação e atual senador CRISTÓVAM BUARQUE, foi questionado sobre o que pensava da internacionalizaçã o da Amazônia.

O jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um Humanista e não de um brasileiro.

Esta foi a resposta do Sr.Cristóvam Buarque:

"De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalizaçã o da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso.

"Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalizaçã o, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade.

"Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro.O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou
diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço."

"Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser
internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país.
Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação.

"Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalizaçã o de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França.
Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural Amazônico, seja manipulado e instruído pelo gosto de um proprietário
ou de um país. Não faz muito, um milionário japonês,decidiu enterrar com ele, um quadro de
um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado.

"Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York,
como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhatan deveria pertencer a toda a humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua historia do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.

"Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas
mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maiores do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.

"Defendo a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola.
Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro.

"Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo.
Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa!

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Você tem sede de quê?

Artigo publicado por Matheus Machado Cremonese
Geógrafo/mestrando em Gestão do Espaço Urbano

RESUMO
A preocupação com a forma que utilizamos e tratamos a água será a garantia da sobrevivência de uma infinidade de formas de vida, inclusive a humana. no que tange a uma possível intervenção urbano-viária, vista por técnicos como solução para o trânsito caótico e para o futuro do município, destacando-se o anel rodoviário, circundando JF pelo extremo leste, fazendo a junção entre MG-267 e MG-353. Não se pode descartar dois belos mananciais, São Pedro e João Penido, da noite para o dia, pois não é água suja ou contaminada, pelo contrário, é água adequada para consumo humano e que deve ser garantida, independentemente de haver a possibilidade de outro manancial próximo da cidade. Diante dessas duas grandes intervenções que JF vem assistindo - BR-440 e o acesso ao Aeroporto Regional da Zona da Mata -, além de implicações danosas ao meio ambiente, causam sérios impactos negativos na escala sócio espacial, uma vez que a BR-440 corta o Bairro São Pedro, causando uma enorme cicatriz em mais de um século de história. História esta diretamente ligada à formação do povo, da cultura e, por conseqüente, de Juiz de Fora. A Represa João Penido passa a ter os dias contados em virtude do trânsito de centenas de veículos, estando, assim, à mercê de todo o impacto causado pelos mesmos, comprometendo a qualidade da água de algo em torno de 500 mil cidadãos. Esperamos assim a elaboração de projetos que provoquem o menor impacto socioambiental possível, valorizando soluções técnicas e separando-as de acordos políticos, estes quase sempre feitos e cumpridos de imediato, sem qualquer preocupação para além das quantias investidas. ajuda
ANALISE CRITICA

Análise Crítica

O crescimento desordenado das grandes e médias cidades brasileiras é evidente. Com o apoio da mídia, escolas, universidades, organizações não governamentais, etc., a grande maioria da população encontra-se ciente dos graves transtornos ambientais e sociais causados por esse crescimento. Não existe possibilidade de parar esse crescimento, e acreditamos que essa não seria a melhor solução, entretanto acreditamos na necessidade da conscientização de governantes e da sociedade como um todo, para a busca de soluções viáveis e sustentáveis para a amenização do caos urbano. O tema da matéria é atual e de interesse coletivo para os moradores de Juiz de Fora e região, assim como para todos aqueles que se preocupam com os impactos negativos ao nosso meio ambiente. A matéria relata sobre um dos impactos negativos do crescimento desordenado, que é o caos existente no trânsito da cidade de Juiz de Fora e sobre a solução encontrada para a resolução desse caos, que é a construção de vias urbanas alternativas. Entretanto, faz um alerta sobre os danos ambientais e culturais provenientes da construção dessas vias alternativas, ao lado de dois grandes e importantes mananciais da cidade. Concordamos com a crítica do autor, e com a sua afirmação sobre a necessidade de projetos que provoquem o menor impacto sócio-ambiental possível, e acreditamos que esses fatores não foram considerados na elaboração desses projetos. A preocupação mundial com a escassez de água no planeta ocasionada pela expansão desordenada dos processos de urbanização e industrialização é tão grande, que a ONU (Organizações das Nações Unidas) com o objetivo de aumentar a consciência sobre a importância da proteção e do gerenciamento da água doce do planeta, estabeleceu o ano de 2003 como o Ano Internacional da Água Doce. Num momento em que governantes e cidadãos do mundo inteiro buscam soluções para a preservação dos mananciais, construírem vias urbanas ao lado de dois grandes e importantes mananciais não nos parece a melhor solução. Acreditamos que com a união de toda a sociedade, poderão ser encontradas soluções viáveis e sustentáveis para a construção de vias urbanas alternativas, que irão contribuir de maneira significativa para a redução dos impactos negativos do trânsito de Juiz de Fora.

terça-feira, 8 de junho de 2010

POLÊMICA BR440 JF - MG

A luta contra a construção da Br 440 continua, pois o povo não quer, mesmo assim insistem na continuação da mesma, um desrespeito com a natureza e o povo em favor do progresso. O povo luta com as armas que tem e colocarão faixas em sinal de protesto, conforme informe de Marilene Sansão:amanhã teremos nossa reunião na APES às 19:00h e o assunto principal será a organização do ato público com panfletagem no trevo em frente ao Portal Norte da UFJF nas próximas 6ª feiras (11/06 e 18/06). Nessas ocasiões distribuiremos panfletos denunciando o absurdo da BR 440 e chamando o publico para o Abraço à Represa, marcado para o dia 19/06.

Faixas com os seguintes dizeres:

QUEREMOS OBRAS, NÃO A BR 440!

VIA SÃO PEDRO, SIM! BR 440, NÃO!

POPULAÇÃO DE JF, ATENÇÃO!

QUEREM DESTRUIR NOSSAS REPRESAS!
ATENÇÃO, JUIZ DE FORA!
QUEREM DESTRUIR NOSSAS REPRESAS!

O PREFEITO CUSTÓDIO MATTOS É

INIMIGO DE NOSSAS ÁGUAS!

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

RESPONSABILIDADE AMBIENTAL: Como funcionam as queimadas

RESPONSABILIDADE AMBIENTAL: Como funcionam as queimadas

Como funcionam as queimadas





Queimadas: um problema ecológico e social

por Luís Indriunas

http://ambiente.hsw.uol.com.br/queimadas.htm






RESUMO

As queimadas comumente feitas de maio a dezembro, por pequenos agricultores e/ ou grileiros, para “limpeza” da área de plantio técnica arcaica e prejudicial ao ecossistema como a própria produção agrícola continuam acontecendo, a princípio, o pequeno agricultor queima para acabar com pragas e doenças, preparar o solo para pastagem ou plantio e nos canaviais, para facilitar a colheita. Na Amazônia, o mesmo acontece, porque pequenos agricultores não tendo maquinário como o trator, o modo mais fácil são as queimadas. Nas outras regiões como o Nordeste e o Sudeste, algumas queimadas são feitas para facilitar a colheita da cana-de-açúcar. A queimada de plantações de algodão, é feita uma touceira (monte de restos de plantas) para queimar o que sobrou da colheita, pois essa queimada é obrigatória por lei, por causa do fantasma do bicudo, uma praga comum a esse tipo de monocultura.
Atualmente, o governo trabalha com programas como o Prevfogo para conter esse problema.
ANALISE CRITICA
A matéria aborda um assunto atual e polêmico que são as queimadas efetuadas em nosso país, pelos pequenos agricultores e pelos grileiros. Segundo dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), uma parte dos seis milhões de km2 que compõe a floresta amazônica corre o risco de se transformar em savana, caso prossiga o atual cenário e a progressão do desflorestamento na região. Apesar de a queimada ser considerada um instrumento agrícola para limpeza da roça, manutenção do pasto e eliminação de insetos e pragas, não podemos desconsiderar os danos que ela proporciona ao nosso meio ambiente. Como erradicar com as queimadas e manter a sobrevivência dos pequenos agricultores na Amazônia, tem sido um dos grandes desafios de governantes e governados, cientes da necessidade urgente de soluções que promovam o crescimento sustentável da Amazônia. Concordamos que a divulgação de dados sobre os danos ambientais é extremamente importante para a consciência de todos, entretanto, são necessárias ações efetivas e urgentes para que a prática das queimadas seja substituída por técnicas alternativas, que não causem tantos danos ao meio ambiente.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

BR440

Comdema autoriza intervenção na represa de São Pedro para construção da BR-440

Resumo

O Conselho Municipal de Meio Ambiente (Comdema) em audiência extraordinária autorizou a intervenção em área de preservação permanente, próxima à Represa de São Pedro, para a construção da BR-440, que vai ligar as rodovias BR-040 e BR-267, Juiz de Fora. Pelo projeto serão construídas duas pistas de rolamento, acostamento, passeios e passarelas para pedestres, além de canteiros e faixas de segurança. Conforme a secretária administrativa do Comdema Sueli, antes do início das obras será feita uma análise na Represa de São Pedro e uma medição periódica para constatar a integridade da água durante a execução da obra.

Analise crítica

A sobrevivência da espécie humana e sua qualidade de vida dependem de um meio ambiente ecologicamente equilibrado. Atualmente temos presenciado o desordenado crescimento urbano das grandes e médias cidades e constatado a necessidade de melhorias na infra-estrutura para atender a essas demandas de desenvolvimento. Como aliar esse crescimento sem causar grandes danos ao meio ambiente tem sido um dos grandes desafios de nossos governantes. A matéria trata de um assunto interessante e atual, que é o desafio de construir uma rodovia ao lado de uma represa, preservando o meio ambiente. Não questionamos sobre a importância da construção da BR 440, porque acreditamos ser necessária para aliviar o caótico trânsito de Juiz de Fora, entretanto, constatamos ser imperativo a avaliação das questões ambientes como parte integrante da concepção do projeto até a sua posterior implantação, para que possam ser aliados os benefícios proporcionados pela construção dessa rodovia com a imprescindível preservação de nosso meio ambiente. Esperamos que realmente os órgãos responsáveis atuem firmemente no sentido de manter de forma contundente, referente a Empresa construtora à integridade e a preservação da Represa aliada a execução da obra.