PORQUE RESPONSABILIDADE AMBIENTAL???

Refletir sobre a importância da vida e quanto podemos interferir no aprimoramento das condições de vida em coletividade, o uso desregrado dos recursos naturais e os danos a eles causados.
Valorizamos atitudes que refletem a ética e responsabilidade de todos!!!

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

O CRESCIMENTO POPULACIONAL E O MEIO AMBIENTE

Equipe Respambiente*

BRANCO, S. M. O meio ambiente em debate. São Paulo: Moderna, 1988.

Capítulos 10 a 12 – páginas 66 a 87
Samuel Murgel Branco aposentado em 1990, passou a aplicar-se quase exclusivamente à literatura infanto-juvenil, notadamente sobre natureza e meio ambiente. Recebeu os prêmios José Reis de Divulgação Científica e Azevedo Netto em Saneamento, entre outros, sendo seguramente, um dos mais ilustres nomes em Engenharia Sanitária no Brasil do Século XX. Em o Meio Ambiente em debate, ao descrever sobre o crescimento populacional e a proporção do território habitável Branco relata que a saída para esse impasse é o aumento da produção de alimentos por área cultivada, que poderia ser resolvido com o uso de fertilizantes/ irrigação; aumento da produção através de técnicas de aclimatação e engenharia genética ou a redução das perdas ocasionadas, por pragas da lavoura e deterioração no armazenamento. Tais iniciativas têm obtido apoio dos Governos porem o controle de pragas e o uso de fertilizantes tem sido os mais aplicados devido ao grande interesse das indústrias químicas. Afirma que o fato de não serem produtos bem específicos exterminam também formigas, aranhas, e pássaros que naturalmente se alimentam das pragas nocivas, causando então um desequilíbrio do ecossistema. Cita a escritora Rachel Carson que, em seu livro chama atenção sobre o acumulo desses compostos tóxicos ao longo da cadeia alimentar, lembrando que ao final dessa cadeia está o homem com certeza.
Branco afirma que talvez não seja possível o banimento do uso de inseticidas, porém existem alternativas para que para controlar as “pragas” com os seus predadores naturais, pois nenhuma espécie em principio não é praga, o que a torna praga é o seu desenvolvimento descontrolado, desequilibrado. Inúmeras experiências bem sucedidas têm sido feitas no sentido de cultivar espécies inimigas naturais das pragas. Ou mesmo a seleção de iscas contendo inseticidas o que diminuiria bastante as áreas afetadas. E em relação aos grãos armazenados. Branco assegura que a irradiação por meio de raios gama e outros tipos de ações físicas que destroem os insetos sem a alteração do alimento.
Ao fazer referência sobre a poluição urbana observa que a cidade corresponde a uma etapa consumidora do sistema , pois seus resíduos são lançados ao solo em aterros sanitários, aos rios, ou na atmosfera sem a devida reciclagem dos componentes químicos. Não havendo reciclagem dessas substancias químicas há o aumento da poluição cada vez maior da água, do ar e do solo. Assegura que a poluição dos esgotos podem ser tratados, e através da biodigestão podem se transformar em combustível para motores a explosão.
Quanto ao problema do lixo urbano, menciona de forma esclarecedora que solução ideal para os resíduos de esgoto é através de processos de fermentação aeróbia controlada, fazendo retornar ao solo os elementos dele tirado, ou seja, a compostagem. No entanto, Branco afirma que talvez o maior problema seja o transporte, então por hora o que tem atenuado o problema é a construção de aterros energéticos que geram gases utilizados diretamente na indústria.
Conclui dizendo que a cultura de um povo é o estilo típico de adaptação ao seu próprio ambiente, e afirma que os paises realmente desenvolvidos não sacrificam sua cultura em favor do crescimento a todo custo e seus cidadãos preservam a integração social, a dignidade e a preservação da cultura nacional.
* Respambiente é uma Equipe de alunos, Seminário temático do Curso EADADM

COMPOSTAGEM

Autor: Alexandre de Freitas
Veículo:
http://www.lixo.com.br/
Fonte:
http://www.lixo.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=147&Itemid=254
Data da publicação: Sexta-Feira, 20 de Outubro de 2007



Resumo da Matéria

Os chineses praticam a compostagem há mais de cinco mil anos, entretanto, a natureza já utiliza essa prática desde o surgimento dos microorganismos decompositores, há bilhões de anos. Tradicionalmente a compostagem é vista como uma prática de propriedades rurais para transformar resíduos agrícolas em adubos e das centrais de reciclagem com a finalidade de diminuir o volume do material poluente. No espaço urbano existe a crença de que lixo deve ser recolhido pela prefeitura e despejado em algum lugar, porém podemos colaborar com este processo, já que praticamente qualquer coisa orgânica é passível de compostagem. É possível montar em nossa residência um sistema de compostagem considerado bem eficiente utilizando espaços mínimos e posteriormente quando o composto ficar pronto utiliza-los nas flores, folhagens e temperos. Cooperando para a diminuição dos aterros e lixões, a compostagem domiciliar pode ser considerada um ato de cidadania que deve ser ensinado as crianças e amigos.


ANÁLISE CRÍTICA


Uma das maiores prioridades dos gestores públicos e das pessoas que possuem responsabilidade ambiental é sobre o destino que deve ser dado ao lixo urbano. Em nosso país, sabemos que a maior parte do lixo urbano é destinada aos lixões, ocasionando um enorme impacto ambiental. O artigo descreve de maneira elucidativa, sobre como podemos contribuir para a diminuição dos efeitos negativos ocasionados pelo lixo urbano, ensinando-nos a montar uma composteira dentro de casas e apartamentos, utilizando espaços com dimensões mínimas. A matéria foi elaborada de forma objetiva e de fácil percepção, nos leva a compreender que através da criatividade e disposição todas as pessoas, inclusive crianças, podem contribuir efetivamente para a diminuição dos aterros e dos lixões. O tema do artigo é atual possuindo como pontos convergentes com o livro, a preocupação sobre os problemas gerados pelo lixo urbano, sendo que ambos descrevem formas criativas e ecologicamente corretas para o seu tratamento.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

POLUIÇÃO AMBIENTAL

Equipe Respambiente*

BRANCO, S. M. O meio ambiente em debate. São Paulo: Moderna, 1988.

Capítulos 07 a 09 – páginas 44 a 65

Samuel Murgel Branco foi consultor para a América Latina e África da Organização Mundial da Saúde e da Organização Pan-americana da Saúde, da UNESCO, da FAO e da UNEP, e a preocupação com o meio ambiente foi uma constante em sua vida. Em o Meio Ambiente em debate, Branco discute a importância da energia para a vida e o quão essencial é buscarmos formas de energia que não degradam o meio ambiente, pois com a revolução industrial existiu também uma conflagração nos processos do emprego de energia para que produzisse de acordo com a demanda exigida, permitindo a produção de bens de consumo em consonância com o crescimento populacional. Afirma que usinas termoelétricas e petróleo não só contribuem para o aumento da poluição, quanto esgotam os minérios não renováveis gerando poluição e lixo atômico, devastam florestas. As usinas hidrelétricas aproveitam as quedas naturais ou rios represados através de barragens esse tipo de usina não contaminam o meio ambiente com fumaças, gases ou cinzas, mas podem causar graves impactos ambientais. Cita por exemplo, represas que estão sendo construídas na Amazônia que não trarão tantos benefícios além da energia elétrica, pois essa região já é bastante irrigada, e a navegação pouco utilizada. Haverá sim prejuízos à pesca e outros impactos, pois o desmatamento em ampla escala, ainda que substituído por água reduza a evapotranspiração alterando o ciclo das águas da região. Branco, nos adverti sobre a geração de energia atômica, o perigo da contaminação radioativa do meio ambiente e a lógica contaminação dos seres vivos, além do grave problema do lixo atômico a radioatividade que pode perdurar por longo tempo prejudicando as futuras gerações.
Alem das diversas formas de energia e os efeitos danosos da industrialização e da urbanização descontroladas, há o acumulo de ácido sulfúrico resultante de reações com os compostos de enxofre derivados da queima de carvão mineral em fornalha industrial e aquecedor doméstico nas nuvens, formando uma solução muito ácida, e que acaba alterando o equilíbrio químico do solo, corrosão de obras de arte, desgaste de pedras dos edifícios etc. Uma das conseqüências da poluição industrial é a morte das florestas fenômeno que pode ser constatado na região de Cubatão (SP), pois caso o pH esteja muito baixo (solo muito ácido), ele pode ser corrigido com a aplicação de fertilizantes. Esse monitoramento não ocorre nas outras áreas verdes, como as florestas. O mais preocupante, no entanto é o fato de que as chuvas ácidas não ocorrem só na região geradora de poluição. Correntes de ar carregam as nuvens carregadas de poluição até regiões distantes podendo ocorrer danos ambientais graves e florestas inteiras ficarem com suas árvores ressecadas.
Outro fenômeno também preocupante é o efeito estufa que consiste, basicamente, na ação do dióxido de carbono e outros gases sobre os raios infravermelhos refletidos pela superfície da terra reenviando-os para ela, mantendo assim uma temperatura estável no planeta.
Branco adverte sobre o cuidado com os oceanos, pois assim como na terra os oceanos precisam de luz solar para a fotossíntese. A vida é limitada até onde a luz alcança, pois onde não há luz existem animais que se alimentam de algas, estabelecendo uma população bem limitada. Informa que imensas áreas de manguezais têm sido contaminadas por petróleo derramado ao mar, ocorrendo comumente junto aos terminais de carga de petroleiros, refinarias e onde há tráfego de navios carregadores e infelizmente os rios que transportam nutrientes garantindo a sobrevivência dos oceanos e multiplicação dos oceanos, carregam também a imundície das cidades, como resíduos de industrias e dejetos levando poluição e contaminação, causando um verdadeiro desequilíbrio ecológico. Enfim os oceanos estão se transformando em depósitos de lixo da humanidade, profanado por toda qualidade de venenos e detritos por culpa exclusiva do homem.
* Respambiente é uma Equipe de alunos, Seminário temático do Curso EADADM

CHUVA ÁCIDA

Autor: Adriana Cristina
Veículo: http://www.mundovestibular.com.br/
Data da publicação: Sexta-Feira, 20 de Outubro de 2007
Fonte: http://www.mundovestibular.com.br/articles/472/1/CHUVA-ACIDA/Paacutegina1.html


Resumo da Matéria

Robert Angus Smith, químico e climatologista inglês, que primeiro utilizou o termo chuva ácida para descrever a precipitação ácida que ocorreu sobre a cidade de Manchester no início da Revolução Industrial. Os danos causados pela sua incidência ao meio ambiente são inúmeros. Segundo o Fundo Mundial para a natureza, cerca de 35% dos ecossistemas europeus estão seriamente alterados, assim como cerca de 50% das florestas da Alemanha e da Holanda estão destruídas pela acidez da chuva, sendo que na costa do Atlântico Norte a água do mar está entre 10% e 30% mais ácida nos últimos vinte anos. Entretanto, milhares de pessoas preocupam-se com o meio ambiente e a adoção de medidas como conservação de energia, purificação dos escapamentos dos veículos e utilização de combustíveis com baixo teor de enxofre, podem evitar a incidência da chuva ácida sobre o nosso meio ambiente.

ANÁLISE CRÍTICA

De maneira imparcial a autora descreve sobre as chuvas ácidas e seus impactos ao meio ambiente. Relata de forma objetiva que um dos seus principais agravantes é o fato de cair sobre locais onde não existe queima de combustíveis, levando a destruição de florestas e aumentando consideravelmente a acidez do mar. Apesar de afirmar que existem milhares de pessoas preocupadas com o meio ambiente, a autora nos leva a crer que os dois países que tem maior preocupação em acabar com a chuva ácida são a Alemanha e a Grã Bretanha. Ao concluir é elucidativa, enumerando medidas que visam evitar a sua incidência sobre o nosso ecossistema. O tema do artigo é atual, possuindo como pontos convergentes com o livro a confirmação que esse fenômeno tem ocasionado a destruição das florestas, a corrosão e deterioração dos monumentos históricos e a constatação que seus efeitos negativos podem ser sentidos a enormes distâncias do local onde ocorrem à poluição.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

O perigo da desertificação da amazônia

Equipe Respambiente*

BRANCO, S. M. O meio ambiente em debate. São Paulo: Editora Moderna, 1988.

Capítulos 04 a 06 – páginas 25 a 43

Samuel Murgel Branco realizou seus estudos universitários na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo, no curso de História Natural, especializando-se em ciências biológicas. Desde cedo Apaixonou-se pela natureza, desenvolvendo gosto pelo mar e pelas exuberantes florestas ao pé da Serra do Mar. Em o Meio Ambiente em debate, Branco nos articula que uma das coisas que mais impressionam na floresta amazônica é o fato de que olhando de um avião parece um imenso tapete verde formado pela copa das arvores e o mais interessante é que por baixo dessa densa mata não há vegetação devido ao ambiente sombrio.
Branco nos mostra que ao contrário do que se imagina não são comuns animais herbívoros que não sobem em arvores, como pacas, cutias, porcos do mato e nem seus predadores naturais que vão para o cerrado e pantanal. Outra coisa que também se admira é o fato de que mesmo com solo tão pobre a imensa floresta sobrevive e conforme comprovado por cientistas nacionais e estrangeiros o que ocorre é a renovação através da reciclagem feita pelas próprias árvores através das folhas e ramos mortos decompostos por inúmeros fungos, bactérias e outros devoradores de detritos que por sua vez liberam nitrogênio, fósforo etc., no entanto constata-se que a camada de terra fértil é muito fina, logo com a queima e corte da vegetação nativa a tendência natural é no lugar haver formação de pastos e/ ou plantação de cereais e vegetais de pequeno porte que não se desfolham como as arvores.
Ao ponderar sobre essa constatação, Branco nos leva a refletir sobre o fato de que com um solo pobre aliado à desagregação pelas chuvas constantes, há o acumulo de areia nas depressões e vales formando extensos areais e consequentemente desertos. Uma das conseqüências do desmatamento que também contribui para a formação de desertos é a laterização, ou seja, é a formação de placas impermeáveis devido a eliminação da vegetação natural em contato direto com o sol levando a uma contínua evaporação ocasionando a formação de crostas duras e menos permeáveis.
Referindo-se aos impactos causados pelas indústrias, Branco menciona de forma elucidativa sobre o crescimento populacional e crescente necessidade de aumento da produção de bens de consumo, chama-nos a atenção para os “desperdícios intencionais” com a moda dos descartáveis, nem sempre recicláveis pela natureza. Cita O consumo de energia empregado nessas industrias e ainda a matéria prima, nem sempre reposta pela natureza. A exemplo fala de uma fabrica de celulose que consome como matéria prima plantação de pinheiros, pinus ou eucaliptos devastando florestas quase inteiras no Paraná.
Branco garante que o consumismo não só contribui para os impactos ambientais decorrentes da necessidade crescente de energia e de processos industriais, como também pode causar outro grave problema o esgotamento dos recursos naturais não renováveis e tão preciosos.
* Respambiente é uma Equipe de alunos, Seminário temático do Curso EADADM

O consumo supérfluo

Autor: Rogério Grassetto Teixeira da Cunha
Data da publicação: Sexta-Feira, 28/Março/2008
Fonte: http://www.rts.org.br/artigos/o-consumo-superfluo

RESUMO DA MATÉRIA

O consumismo desenfreado dos supérfluos, aliado ao aumento populacional, constitui os dois pilares da crise ambiental atual. Com a finalidade de estimular o consumo, tornou-se parte de nossa cultura a utilização de descartáveis das mais variadas espécies. O prefeito londrino Ken Livingstone elaborou uma campanha propondo a população que consuma água “torneral” em vez de água mineral. A água mineral gasta energia no processo de extração, sendo utilizado uma enorme quantidade de plástico e vidro para o seu engarrafamento, substâncias que não se degradam rapidamente na natureza. Apesar da reciclagem, estes materiais têm contribuído para a contaminação de rios e lagos, ocasionando o entupimento de lixões e aterros sanitários. A despeito de não se tratar de uma idéia inovadora do prefeito londrino, torna evidentes os efeitos ambientais deletérios do consumismo sem causa, nos levando a refletir sobre a conseqüência de nossos atos e da estrutura insana que criamos para viver.


ANÁLISE CRÍTICA
O autor descreve de maneira crítica sobre o consumismo desenfreado dos supérfluos nos dias atuais. Afirma que já faz parte de nossa cultura o emprego de produtos descartáveis, citando exemplos de sua utilização. Comenta sobre a idéia simples e efetiva do prefeito londrino, que propôs a utilização da água “torneral” em substituição à água mineral. Aprova a idéia do prefeito, apesar de afirmar que ela não é inovadora, mencionando que os prefeitos de Nova Iorque, Veneza e Chicago já lançaram campanhas similares. Entretanto, afirma que ela não irá conseguir resolver todos os problemas ambientais existentes, concluindo que o seu principal valor está em tornar evidentes os efeitos do consumismo sem causa. O tema da matéria é elucidativo e possui pontos convergentes com o livro, sendo que ambos asseguram que o consumismo é um processo eticamente condenável, constituindo uma fonte importante de degradação ambiental.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

AMBIENTE EQUILÍBRIO E ECOLOGIA

Equipe Respambiente*


BRANCO, M. Samuel. O meio ambiente em debate. São Paulo: Editora Moderna, 1988.

Capítulos 01 ao 03 – páginas 07 a 24

Samuel Murgel Branco é biólogo e professor de Ecologia Aplicada da USP, São Paulo e tem consagradas publicações acadêmicas. Em o Meio Ambiente em debate, Branco nos lembra o conjunto de elementos e fatores necessários à sobrevivência de cada espécie, relatando a dependência entre as espécies e os impactos ambientais.
Ao relatar sobre ecologia Branco nos leva a refletir sobre as relações de dependência entre as espécies, afirmando que um ambiente artificial apesar da tecnologia empregada pelo homem é dependente de fatores naturais do meio ambiente. Ao narrar sobre a dependência entre as espécies, cita de maneira clara e elucidativa, o exemplo das formigas, descrevendo sobre o processo de sua dependência do conjunto de vegetais do solo, como fonte de oxigênio. Menciona o fato dos vegetais serem dependentes de inúmeros microorganismos que os transformam em nitratos, correlacionando a dependência de outros fatores ambientais, físicos, químicos e biológicos que tornam possível à vida. Afirma que o homem é o único ser que além do ambiente físico, químico e biológico possui um ambiente cultural e que graças a sua capacidade criativa e imaginativa torna-se cada vez menos dependente do seu ambiente natural, interferindo e alterando a natureza. Entretanto, questiona se esta interferência abusiva da natureza não poderá acarretar conseqüências catastróficas para todo o meio ambiente.
Aludindo sobre a existência do equilíbrio em tudo o que nos cerca, Branco narra sobre a importância dos predadores e dos fatores limitantes que impedem a superpopulação do mundo, citando como exemplo os alimentos disponíveis. Alega que a disponibilidade de alimento em um ecossistema é garantida pelos organismos vegetais capazes de produzir e sintetizar compostos orgânicos, afirmando que na inexistência de produtores o ecossistema poderá extinguir-se. Faz referência ao livro de Malthus, que alertava os governos sobre as populações humanas crescerem em proporção geométrica e a produção de alimentos crescerem em proporção aritmética, fato que gerou polêmicas intermináveis no século XIX. De maneira crítica alerta sobre as grandes concentrações populacionais, que têm ocasionado a poluição dos rios, dos solos e do ar, chamando-nos a atenção para a importância do equilíbrio ecológico, que impede a superpopulação do mundo e a disponibilidade de alimentos no ecossistema.
Quanto ao impacto ambiental, menciona de forma elucidativa sobre o desenvolvimento tecnológico, assegurando que o seu principal objetivo sempre foi o domínio da natureza. Garante que o homem é a única espécie que se libertou quase na totalidade da dependência da natureza, tornando-se dependente de forma global e não específica como as outras espécies. Finaliza constatando que o ser humano não está sujeito a algumas variedades de plantas ou de animais para a sua sobrevivência, entretanto, é condicionado ao conjunto de vegetais da terra como fonte primária para a produção de alimento, como também de todo o oxigênio existente na composição da biosfera.
* Respambiente é uma Equipe de alunos, Seminário temático do Curso EADADM

Os impactos da alimentação para o meio ambiente



Autor: Jaqueline B. Ramos
Veículo: Site envolverde.ig.com.br
Data da publicação: Terça-Feira, 04/Junho/2008
Fonte: http://envolverde.ig.com.br/materia.php?cod=47959&edt=1

RESUMO DA MATÉRIA

O homem através dos séculos, foi inventando novas formas de manobrar o uso do solo e as populações cresceram em ritmo acelerado, aumentando a demanda por alimentos. Segundo Jaqueline, A passagem do estado nômade para a fixação na terra marcou o início do “desenvolvimento da humanidade”, o fato é que o modelo de alimentação industrializado é um forte candidato a causar sérios danos à conservação do meio ambiente e também à saúde do homem. Atenta para o desequilíbrio ecológico sendo o homem o principal agente causador pela prática da monocultura e utilização indiscriminada de fertilizantes químicos nocivos ao meio ambiente no controle das pragas. Portanto uma alimentação de forma sustentável voltada para a agricultura sustentável, exigindo dos produtores respeito as leis ambientais, e a legislação trabalhista, utilizando métodos menos impactantes ao meio ambiente estimular a produção ecológica, organizando-se em cooperativas que estimulem a produção sustentável são algumas soluções apresentadas.

ANÁLISE CRÍTICA

A autora é crítica ao descrever os impactos da alimentação ao meio ambiente. Afirma que na atualidade, as pessoas raramente correlacionam o ato de se alimentar com os impactos negativos que a agricultura moderna tem causado no meio ambiente. Alerta de maneira clara e objetiva sobre o desequilíbrio ecológico causado pela monocultura, pelo uso indiscriminado de fertilizantes químicos e os alimentos transgênicos. A diversidade genética que é vital à sobrevivência das espécies é descrita de forma contundente como o homem interfere nas variedades tradicionais, como a manipulação de plantas e animais ocasionando a “erosão genética”. O tema da matéria possui vários pontos convergentes com o livro, sendo que ambos nos alertam para o perigoso limite atingido pela humanidade em sua relação insustentável com a natureza para a obtenção de fontes de alimentos.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Como nossos pais

FONTE: Terra Magazine

Data: 24 de junho de 2008, 07h57TITULO: Como nossos pais
Autora: Marina Silva.
http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI2967634-EI11691,00-Como+nossos+pais.html

Há algumas décadas, apesar de alerta dos ambientalistas, acreditava-se que a natureza teria capacidade ilimitada de recuperação, independente dos danos a ela causados. Entretanto, estamos vivenciando um cenário descrito nos estudos científicos, como a diminuição das geleiras polares, o aumento das temperaturas e a extinção das espécies animais. Portanto, é necessário nos preparar para enfrentar dificuldades trazidas pelo aquecimento global, contribuindo na redução da emissão dos poluentes, gerando atitudes que levem a adoção de medidas em grande escala pelos governantes e pelos segmentos da economia, já que as mudanças climáticas são sentidas no Brasil e em todo o mundo. No mínimo, deveríamos nos dispor a produzir e a consumir de forma mais consciente, já que a adaptação a um planeta mais hostil dependerá de nossa capacidade de unir e interligar saberes e sabedoria e de aprendermos a sermos mais resistentes e menos predadores.
Elaborada com dados atuais de forma elucidativa e imparcial, a matéria descreve sobre a sobrevivência no planeta terra. Apesar dos ambientalistas apontarem há décadas que a degradação ambiental generalizada seria considerada um risco à própria vida humana no planeta, muitos continuam apostando na força da inércia, na crença do “vamos deixar como está porque um dia tudo se ajeita”. Descreve sobre a humildade de rever cânones, constatando que nos dias atuais os humanos da sociedade da alta tecnologia estão assustados, não sabendo lidar com os fenômenos naturais, assim como seus ancestrais. Complementa usando a linguagem dos economistas, que está na hora de fazer o nosso encontro de contas com a natureza, por meio do diálogo de saberes, como diz Edgar Morin, sendo que esta conexão de experiências dará outra qualidade à nossa readaptação ao planeta, de quem recebemos tanto e tratamos tão mal. Pequenas atitudes, mas que podem ser o começo de uma nova relação.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Sistema alimentar na era pós-petroleira




Autor: Miguel A. Altieri
Veículo: Site Cartamaior.com.br
Data da publicação: Terça-Feira, 22 de Abril de 2008

http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=14955



A agricultura mundial clama socorro, pressões desencadeiam uma crise sem precedentes no sistema alimentar global, que já se manifesta em protestos por escassez de alimentos em muitos países. Os preços inflacionários do petróleo aumentam os custos de produção e os preços dos alimentos. O sistema alimentar em colapso, simplesmente falhou em seu cálculo de que o livre comércio internacional seria a chave para solucionar esse problema mundial. Os consumidores devem diminuir o consumo de proteína animal e ainda tomar consciência de que sua qualidade de vida está atrelada ao tipo de agricultura, não só pelo tipo e qualidade de cultivos que aí são produzidos, mas pelos serviços ambientais. A velocidade com que essa mudança deve ser implementada, é rápida, porém o que está em questão é se existe realmente vontade política de transformar radical e velozmente o sistema alimentar, antes que a fome e insegurança alimentar alcancem proporções irreversíveis.
Os impactos causados ao meio ambiente pelo modelo atual de agricultura industrial, são descritos pelo autor de forma crítica e elucidativa. Relata que o padrão industrial capitalista dependente do petróleo não funciona para suprir os alimentos necessários, e que a expansão de terras agrícolas destinadas a biocombustíveis ou cultivos transgênicos já constitui 120 milhões de hectares, sendo a agricultura industrial responsável por 1/3 das emissões globais de efeito estufa, especialmente metano e óxidos nitrosos. Conclui que o desafio imediato de nossa geração será iniciar a transição dos sistemas alimentares para que tornem independentes do petróleo, propiciando formas de agricultura ecológica, sustentável e socialmente justa, antes que a fome e a insegurança alimentar alcancem proporções irreversíveis em nosso planeta. O tema é atual e de interesse peculiar para a Administração, que está voltada às decisões eficazes, com responsabilidade social e ambiental.

sábado, 3 de maio de 2008

Agricultura moderna leva ao desastre

Fonte: Envolverde REVISTA DIGITAL

Data:16/04/2008

AUTOR: Por Hans R. Herren*

http://www.rts.org.br/artigos/agricultura-moderna-leva-ao-desastre

Uma mudança na ciência e na tecnologia agrícola deveria ser realizada, pois conforme ocorre hoje, como nos bem sintetiza Hans Herren, estamos destruindo nosso patrimônio, tornando-o insustentável, o uso intensivo da energia procedente dos combustíveis, de origem fóssil e do capital, não levando em conta efeitos externos de sua atividade, propicia um desgaste excessivo do solo,. Segundo Hans paises mais pobres são perdedores na maioria dos cenários de liberalização comercial. “Atitudes políticas e econômicas conflituosas”, de paises desenvolvidos que se opõem a mudanças nos regimes de comércio ou sistemas de subsídios. Logo, paises mais pobres atravessam tempos difíceis, pois necessitam proteger o próprio desenvolvimento. Outra censura é quanto a agricultura das grandes corporações, voltada ao lucro. Os investimentos em ciência agrícola e sua colocação à disposição dos agricultores diminuíram com o tempo, embora haja necessidade urgente do desenvolvimento e difusão de soluções sustentáveis.

O autor é crítico nos leva a refletir sobre os impactos causados pela agricultura moderna ao nosso meio ambiente. Descreve sobre as divergências existentes na agricultura, relatando sobre a necessidade de uma transformação na ciência e tecnologia agrícola, proporcionando a todos a difusão de soluções sustentáveis, ambientalmente seguras e eqüitativas para a produção de alimentos, disseminando o desenvolvimento. Repreende as atitudes políticas e econômicas dos países desenvolvidos e a agricultura das grandes corporações, voltadas para o lucro, que continuam prosperando no modelo agrícola atual. Conclui que sem mudanças profundas na maneira da produção atual dos alimentos, haverá o esgotamento dos recursos naturais e o planeta sofrerá danos duradouros, colocando em risco o futuro das próximas gerações. O tema é atual e característico para a Administração Rural, que estuda os processos racionais das decisões e ações administrativas em organizações rurais.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Amazônia volta a atropelar - RESUMO

Autor: Washington Novaes
Veículo: Jornal Estadão
Data da publicação: Sexta-Feira, 11 de Abril de 2008

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20080411/not_imp154990,0.php



Surgiram notícias infladas depois que o governo federal editou a Medida Provisória 422, permitindo a regularização de terras na Amazônia. O Greenpeace criticou fortemente dizendo que ela beneficia infratores e "autoriza, em ano eleitoral", legalizar áreas públicas invadidas. Das promessas que estavam no plano de ação de 13 Ministérios apenas 30% foram cumpridas para prevenção e controle do desmatamento. A ministra do Meio Ambiente, reconhece que "a dinâmica da ilegalidade" no bioma é mais rápida que providências anunciadas pelo governo para coibir o desmatamento ilegal. Nesse interim reabrem-se discussões sobre a concessão de florestas públicas para manejo e extração de madeira. Apesar das controvérsias sobre a erosão genética e de experiências negativas em varios paises há uma nova proposta dos professores Charles e Niro, do Instituto de Pesquisas da Amazônia, que através do zoneamento ecológico/ econômico podem ser melhormente esplorados assegurando que ocorrerá aproveitamento de 70% da madeira extraída.

terça-feira, 15 de abril de 2008

Amazônia volta a atropelar - Analise crítica

Autor: Washington Novaes
Veículo: Jornal Estadão
Data: Sexta-Feira, 11 de Abril de 2008


http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20080411/not_imp154990,0.php

De posse de dados fornecidos pelo INPE, o autor descreve de maneira elucidativa, precisa e imparcial sobre o aumento do desmatamento nos ecossistemas amazônicos. A matéria é atual, dispondo sobre as conseqüências que poderão advir a partir da Medida Provisória 422, que estimularia o desmatamento. Relata a reabertura das discussões sobre a concessão de florestas públicas para o manejo e extração de madeira. O tema é controverso, pois, para o professor Edson A. Zanetti, mestre em manejo florestal, as concessões são inviáveis, levando essas áreas à exaustão. Entretanto, os professores Charles R. Clemente e Niro Higuchi, afirmam que com o uso da tecnologia de ponta, será possível o aproveitamento de 70% da madeira extraída, apesar de reconhecerem a legitimidade das dúvidas sobre a erosão genética em projetos de manejo. O tema é de interesse para a Administração, alertando sobre os desafios a serem enfrentados em locais distantes e culturalmente distintos.





quarta-feira, 2 de abril de 2008

Valoração de serviços ambientais em sistemas agroflorestais: métodos, problemas e perspectivas - RESUMO



Autor: Paulo Choji Kitamura
Veículo: Revista Meio Ambiente
Data de publicação: 18/03/2008




Na atualidade, a busca de novas formas de competição baseadas na diferenciação ambiental de produtos e serviços. A agricultura torna-se dependente dos limites e restrições ambientais incorporando o ambiente à estratégias competitivas. Diante do reconhecimento de que o mercado não consegue captar os valores de uso indireto economistas preparam instrumentos de política ambiental, como valoração e mecanismos a ela associados, capazes de internalizar no mercado serviços ambientais. Destacam-se avanços em termos de métodos valoração tanto monetária quanto não-monetária dos serviços ambientais. Essa valoração baseada na Função de Produção consideram o meio ambiente e os recursos associados como insumos para a produção e métodos que utilizam a Função de Demanda admitem que a mudança na disponibilidade de recursos naturais modifica a disposição de consumidores ou produtores a aceitar pagamento por esses recursos. Assim poderemos obter benefícios ambientais que não passam pelo mercado, como a preservação da biodiversidade.

Valoração de serviços ambientais em sistemas agros florestais: métodos, problemas e perspectivas. - ANÁLISE CRITICA


O autor narra de maneira crítica e imparcial a competitividade dos sistemas agro-florestais, relatando que esses sistemas não podem ser dependentes da internalização dos serviços ambientais, sendo que as receitas apenas complementam os benefícios diretos. Informa que com o crescimento dos assuntos relacionados às mudanças climáticas e o seqüestro do carbono, sistemas agro-florestais representarão o crescimento dos sistemas produtivos agrícolas, considerando uma oportunidade de complemento de renda para os agricultores amazônicos. A matéria é de típico interesse para os administradores, que embasados nos dados da reportagem, poderão planejar os futuros investimentos das empresas interessadas a aplicarem recursos no novo mercado agro-florestal em expansão.

sexta-feira, 14 de março de 2008

Título: Mais de 2.200 raios afetaram JF em janeiro - ANALISE CRÍTICA


Autor: Jacqueline Silva
Veículo: Jornal Tribuna de Minas
Data da publicação: 05 de março de 2008



Elaborada com dados precisos, com estilo imparcial e elucidativo, a reportagem descreve o aumento da incidência de raios na cidade de Juiz de Fora e região. Relata como o aquecimento do espaço urbano, aliado ao fenômeno La Niña, interfere diretamente no aumento gradativo da freqüência das descargas atmosféricas. O tema da reportagem é atual e seu conteúdo é de interesse peculiar para os administradores, que embasados nos dados da matéria, poderão programar investimentos em equipamentos de proteção, cientes da previsão do aumento da incidência dos raios em nossa região, sendo que as descargas atmosféricas são capazes de ocasionar interrupção do fornecimento de energia elétrica e comprometimento dos equipamentos eletro-eletrônicos, ocasionando transtornos e prejuízos para as Empresas.

Mais de 2.200 raios afetaram JF em janeiro - RESUMO


Autor: Jacqueline Silva
Veículo: Jornal Tribuna de Minas
Data da publicação: 05 de março de 2008


Na matéria, conforme dados da Cemig o aumento da incidência de raios em Juiz de Fora é uma tendência prevista por Osmar Pinto Junior Coordenador do grupo de eletricidade do Instituto Nacional de pesquisas espaciais que atribui a disposição à atuação do fenômeno La Niña sendo que o aquecimento gradativo do espaço urbano também interfere na freqüência dessas descargas , o impacto não é imediato, porém contínuo. O fato é que há grande preocupação diante desses transtornos, com queima de aparelhos eletrônicos e maiores risco de acidentes. Conseqüentemente Osmar enfoca ainda que “Com a retirada da cobertura vegetal, a proliferação de prédios e a impermeabilização do solo em determinadas regiões, o micro clima sofre alteração. Logo há um aumento discreto, porém contínuo, da temperatura.” Conforme o professor, esse efeito, é mais evidente em municípios com mais de 500 mil habitantes, onde atos humanos refletem diretamente no ambiente.