PORQUE RESPONSABILIDADE AMBIENTAL???

Refletir sobre a importância da vida e quanto podemos interferir no aprimoramento das condições de vida em coletividade, o uso desregrado dos recursos naturais e os danos a eles causados.
Valorizamos atitudes que refletem a ética e responsabilidade de todos!!!

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Você tem sede de quê?

Artigo publicado por Matheus Machado Cremonese
Geógrafo/mestrando em Gestão do Espaço Urbano

RESUMO
A preocupação com a forma que utilizamos e tratamos a água será a garantia da sobrevivência de uma infinidade de formas de vida, inclusive a humana. no que tange a uma possível intervenção urbano-viária, vista por técnicos como solução para o trânsito caótico e para o futuro do município, destacando-se o anel rodoviário, circundando JF pelo extremo leste, fazendo a junção entre MG-267 e MG-353. Não se pode descartar dois belos mananciais, São Pedro e João Penido, da noite para o dia, pois não é água suja ou contaminada, pelo contrário, é água adequada para consumo humano e que deve ser garantida, independentemente de haver a possibilidade de outro manancial próximo da cidade. Diante dessas duas grandes intervenções que JF vem assistindo - BR-440 e o acesso ao Aeroporto Regional da Zona da Mata -, além de implicações danosas ao meio ambiente, causam sérios impactos negativos na escala sócio espacial, uma vez que a BR-440 corta o Bairro São Pedro, causando uma enorme cicatriz em mais de um século de história. História esta diretamente ligada à formação do povo, da cultura e, por conseqüente, de Juiz de Fora. A Represa João Penido passa a ter os dias contados em virtude do trânsito de centenas de veículos, estando, assim, à mercê de todo o impacto causado pelos mesmos, comprometendo a qualidade da água de algo em torno de 500 mil cidadãos. Esperamos assim a elaboração de projetos que provoquem o menor impacto socioambiental possível, valorizando soluções técnicas e separando-as de acordos políticos, estes quase sempre feitos e cumpridos de imediato, sem qualquer preocupação para além das quantias investidas. ajuda
ANALISE CRITICA

Análise Crítica

O crescimento desordenado das grandes e médias cidades brasileiras é evidente. Com o apoio da mídia, escolas, universidades, organizações não governamentais, etc., a grande maioria da população encontra-se ciente dos graves transtornos ambientais e sociais causados por esse crescimento. Não existe possibilidade de parar esse crescimento, e acreditamos que essa não seria a melhor solução, entretanto acreditamos na necessidade da conscientização de governantes e da sociedade como um todo, para a busca de soluções viáveis e sustentáveis para a amenização do caos urbano. O tema da matéria é atual e de interesse coletivo para os moradores de Juiz de Fora e região, assim como para todos aqueles que se preocupam com os impactos negativos ao nosso meio ambiente. A matéria relata sobre um dos impactos negativos do crescimento desordenado, que é o caos existente no trânsito da cidade de Juiz de Fora e sobre a solução encontrada para a resolução desse caos, que é a construção de vias urbanas alternativas. Entretanto, faz um alerta sobre os danos ambientais e culturais provenientes da construção dessas vias alternativas, ao lado de dois grandes e importantes mananciais da cidade. Concordamos com a crítica do autor, e com a sua afirmação sobre a necessidade de projetos que provoquem o menor impacto sócio-ambiental possível, e acreditamos que esses fatores não foram considerados na elaboração desses projetos. A preocupação mundial com a escassez de água no planeta ocasionada pela expansão desordenada dos processos de urbanização e industrialização é tão grande, que a ONU (Organizações das Nações Unidas) com o objetivo de aumentar a consciência sobre a importância da proteção e do gerenciamento da água doce do planeta, estabeleceu o ano de 2003 como o Ano Internacional da Água Doce. Num momento em que governantes e cidadãos do mundo inteiro buscam soluções para a preservação dos mananciais, construírem vias urbanas ao lado de dois grandes e importantes mananciais não nos parece a melhor solução. Acreditamos que com a união de toda a sociedade, poderão ser encontradas soluções viáveis e sustentáveis para a construção de vias urbanas alternativas, que irão contribuir de maneira significativa para a redução dos impactos negativos do trânsito de Juiz de Fora.

terça-feira, 8 de junho de 2010

POLÊMICA BR440 JF - MG

A luta contra a construção da Br 440 continua, pois o povo não quer, mesmo assim insistem na continuação da mesma, um desrespeito com a natureza e o povo em favor do progresso. O povo luta com as armas que tem e colocarão faixas em sinal de protesto, conforme informe de Marilene Sansão:amanhã teremos nossa reunião na APES às 19:00h e o assunto principal será a organização do ato público com panfletagem no trevo em frente ao Portal Norte da UFJF nas próximas 6ª feiras (11/06 e 18/06). Nessas ocasiões distribuiremos panfletos denunciando o absurdo da BR 440 e chamando o publico para o Abraço à Represa, marcado para o dia 19/06.

Faixas com os seguintes dizeres:

QUEREMOS OBRAS, NÃO A BR 440!

VIA SÃO PEDRO, SIM! BR 440, NÃO!

POPULAÇÃO DE JF, ATENÇÃO!

QUEREM DESTRUIR NOSSAS REPRESAS!
ATENÇÃO, JUIZ DE FORA!
QUEREM DESTRUIR NOSSAS REPRESAS!

O PREFEITO CUSTÓDIO MATTOS É

INIMIGO DE NOSSAS ÁGUAS!

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

RESPONSABILIDADE AMBIENTAL: Como funcionam as queimadas

RESPONSABILIDADE AMBIENTAL: Como funcionam as queimadas

Como funcionam as queimadas





Queimadas: um problema ecológico e social

por Luís Indriunas

http://ambiente.hsw.uol.com.br/queimadas.htm






RESUMO

As queimadas comumente feitas de maio a dezembro, por pequenos agricultores e/ ou grileiros, para “limpeza” da área de plantio técnica arcaica e prejudicial ao ecossistema como a própria produção agrícola continuam acontecendo, a princípio, o pequeno agricultor queima para acabar com pragas e doenças, preparar o solo para pastagem ou plantio e nos canaviais, para facilitar a colheita. Na Amazônia, o mesmo acontece, porque pequenos agricultores não tendo maquinário como o trator, o modo mais fácil são as queimadas. Nas outras regiões como o Nordeste e o Sudeste, algumas queimadas são feitas para facilitar a colheita da cana-de-açúcar. A queimada de plantações de algodão, é feita uma touceira (monte de restos de plantas) para queimar o que sobrou da colheita, pois essa queimada é obrigatória por lei, por causa do fantasma do bicudo, uma praga comum a esse tipo de monocultura.
Atualmente, o governo trabalha com programas como o Prevfogo para conter esse problema.
ANALISE CRITICA
A matéria aborda um assunto atual e polêmico que são as queimadas efetuadas em nosso país, pelos pequenos agricultores e pelos grileiros. Segundo dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), uma parte dos seis milhões de km2 que compõe a floresta amazônica corre o risco de se transformar em savana, caso prossiga o atual cenário e a progressão do desflorestamento na região. Apesar de a queimada ser considerada um instrumento agrícola para limpeza da roça, manutenção do pasto e eliminação de insetos e pragas, não podemos desconsiderar os danos que ela proporciona ao nosso meio ambiente. Como erradicar com as queimadas e manter a sobrevivência dos pequenos agricultores na Amazônia, tem sido um dos grandes desafios de governantes e governados, cientes da necessidade urgente de soluções que promovam o crescimento sustentável da Amazônia. Concordamos que a divulgação de dados sobre os danos ambientais é extremamente importante para a consciência de todos, entretanto, são necessárias ações efetivas e urgentes para que a prática das queimadas seja substituída por técnicas alternativas, que não causem tantos danos ao meio ambiente.