PORQUE RESPONSABILIDADE AMBIENTAL???

Refletir sobre a importância da vida e quanto podemos interferir no aprimoramento das condições de vida em coletividade, o uso desregrado dos recursos naturais e os danos a eles causados.
Valorizamos atitudes que refletem a ética e responsabilidade de todos!!!

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

O perigo da desertificação da amazônia

Equipe Respambiente*

BRANCO, S. M. O meio ambiente em debate. São Paulo: Editora Moderna, 1988.

Capítulos 04 a 06 – páginas 25 a 43

Samuel Murgel Branco realizou seus estudos universitários na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo, no curso de História Natural, especializando-se em ciências biológicas. Desde cedo Apaixonou-se pela natureza, desenvolvendo gosto pelo mar e pelas exuberantes florestas ao pé da Serra do Mar. Em o Meio Ambiente em debate, Branco nos articula que uma das coisas que mais impressionam na floresta amazônica é o fato de que olhando de um avião parece um imenso tapete verde formado pela copa das arvores e o mais interessante é que por baixo dessa densa mata não há vegetação devido ao ambiente sombrio.
Branco nos mostra que ao contrário do que se imagina não são comuns animais herbívoros que não sobem em arvores, como pacas, cutias, porcos do mato e nem seus predadores naturais que vão para o cerrado e pantanal. Outra coisa que também se admira é o fato de que mesmo com solo tão pobre a imensa floresta sobrevive e conforme comprovado por cientistas nacionais e estrangeiros o que ocorre é a renovação através da reciclagem feita pelas próprias árvores através das folhas e ramos mortos decompostos por inúmeros fungos, bactérias e outros devoradores de detritos que por sua vez liberam nitrogênio, fósforo etc., no entanto constata-se que a camada de terra fértil é muito fina, logo com a queima e corte da vegetação nativa a tendência natural é no lugar haver formação de pastos e/ ou plantação de cereais e vegetais de pequeno porte que não se desfolham como as arvores.
Ao ponderar sobre essa constatação, Branco nos leva a refletir sobre o fato de que com um solo pobre aliado à desagregação pelas chuvas constantes, há o acumulo de areia nas depressões e vales formando extensos areais e consequentemente desertos. Uma das conseqüências do desmatamento que também contribui para a formação de desertos é a laterização, ou seja, é a formação de placas impermeáveis devido a eliminação da vegetação natural em contato direto com o sol levando a uma contínua evaporação ocasionando a formação de crostas duras e menos permeáveis.
Referindo-se aos impactos causados pelas indústrias, Branco menciona de forma elucidativa sobre o crescimento populacional e crescente necessidade de aumento da produção de bens de consumo, chama-nos a atenção para os “desperdícios intencionais” com a moda dos descartáveis, nem sempre recicláveis pela natureza. Cita O consumo de energia empregado nessas industrias e ainda a matéria prima, nem sempre reposta pela natureza. A exemplo fala de uma fabrica de celulose que consome como matéria prima plantação de pinheiros, pinus ou eucaliptos devastando florestas quase inteiras no Paraná.
Branco garante que o consumismo não só contribui para os impactos ambientais decorrentes da necessidade crescente de energia e de processos industriais, como também pode causar outro grave problema o esgotamento dos recursos naturais não renováveis e tão preciosos.
* Respambiente é uma Equipe de alunos, Seminário temático do Curso EADADM

O consumo supérfluo

Autor: Rogério Grassetto Teixeira da Cunha
Data da publicação: Sexta-Feira, 28/Março/2008
Fonte: http://www.rts.org.br/artigos/o-consumo-superfluo

RESUMO DA MATÉRIA

O consumismo desenfreado dos supérfluos, aliado ao aumento populacional, constitui os dois pilares da crise ambiental atual. Com a finalidade de estimular o consumo, tornou-se parte de nossa cultura a utilização de descartáveis das mais variadas espécies. O prefeito londrino Ken Livingstone elaborou uma campanha propondo a população que consuma água “torneral” em vez de água mineral. A água mineral gasta energia no processo de extração, sendo utilizado uma enorme quantidade de plástico e vidro para o seu engarrafamento, substâncias que não se degradam rapidamente na natureza. Apesar da reciclagem, estes materiais têm contribuído para a contaminação de rios e lagos, ocasionando o entupimento de lixões e aterros sanitários. A despeito de não se tratar de uma idéia inovadora do prefeito londrino, torna evidentes os efeitos ambientais deletérios do consumismo sem causa, nos levando a refletir sobre a conseqüência de nossos atos e da estrutura insana que criamos para viver.


ANÁLISE CRÍTICA
O autor descreve de maneira crítica sobre o consumismo desenfreado dos supérfluos nos dias atuais. Afirma que já faz parte de nossa cultura o emprego de produtos descartáveis, citando exemplos de sua utilização. Comenta sobre a idéia simples e efetiva do prefeito londrino, que propôs a utilização da água “torneral” em substituição à água mineral. Aprova a idéia do prefeito, apesar de afirmar que ela não é inovadora, mencionando que os prefeitos de Nova Iorque, Veneza e Chicago já lançaram campanhas similares. Entretanto, afirma que ela não irá conseguir resolver todos os problemas ambientais existentes, concluindo que o seu principal valor está em tornar evidentes os efeitos do consumismo sem causa. O tema da matéria é elucidativo e possui pontos convergentes com o livro, sendo que ambos asseguram que o consumismo é um processo eticamente condenável, constituindo uma fonte importante de degradação ambiental.