PORQUE RESPONSABILIDADE AMBIENTAL???

Refletir sobre a importância da vida e quanto podemos interferir no aprimoramento das condições de vida em coletividade, o uso desregrado dos recursos naturais e os danos a eles causados.
Valorizamos atitudes que refletem a ética e responsabilidade de todos!!!

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

O CRESCIMENTO POPULACIONAL E O MEIO AMBIENTE

Equipe Respambiente*

BRANCO, S. M. O meio ambiente em debate. São Paulo: Moderna, 1988.

Capítulos 10 a 12 – páginas 66 a 87
Samuel Murgel Branco aposentado em 1990, passou a aplicar-se quase exclusivamente à literatura infanto-juvenil, notadamente sobre natureza e meio ambiente. Recebeu os prêmios José Reis de Divulgação Científica e Azevedo Netto em Saneamento, entre outros, sendo seguramente, um dos mais ilustres nomes em Engenharia Sanitária no Brasil do Século XX. Em o Meio Ambiente em debate, ao descrever sobre o crescimento populacional e a proporção do território habitável Branco relata que a saída para esse impasse é o aumento da produção de alimentos por área cultivada, que poderia ser resolvido com o uso de fertilizantes/ irrigação; aumento da produção através de técnicas de aclimatação e engenharia genética ou a redução das perdas ocasionadas, por pragas da lavoura e deterioração no armazenamento. Tais iniciativas têm obtido apoio dos Governos porem o controle de pragas e o uso de fertilizantes tem sido os mais aplicados devido ao grande interesse das indústrias químicas. Afirma que o fato de não serem produtos bem específicos exterminam também formigas, aranhas, e pássaros que naturalmente se alimentam das pragas nocivas, causando então um desequilíbrio do ecossistema. Cita a escritora Rachel Carson que, em seu livro chama atenção sobre o acumulo desses compostos tóxicos ao longo da cadeia alimentar, lembrando que ao final dessa cadeia está o homem com certeza.
Branco afirma que talvez não seja possível o banimento do uso de inseticidas, porém existem alternativas para que para controlar as “pragas” com os seus predadores naturais, pois nenhuma espécie em principio não é praga, o que a torna praga é o seu desenvolvimento descontrolado, desequilibrado. Inúmeras experiências bem sucedidas têm sido feitas no sentido de cultivar espécies inimigas naturais das pragas. Ou mesmo a seleção de iscas contendo inseticidas o que diminuiria bastante as áreas afetadas. E em relação aos grãos armazenados. Branco assegura que a irradiação por meio de raios gama e outros tipos de ações físicas que destroem os insetos sem a alteração do alimento.
Ao fazer referência sobre a poluição urbana observa que a cidade corresponde a uma etapa consumidora do sistema , pois seus resíduos são lançados ao solo em aterros sanitários, aos rios, ou na atmosfera sem a devida reciclagem dos componentes químicos. Não havendo reciclagem dessas substancias químicas há o aumento da poluição cada vez maior da água, do ar e do solo. Assegura que a poluição dos esgotos podem ser tratados, e através da biodigestão podem se transformar em combustível para motores a explosão.
Quanto ao problema do lixo urbano, menciona de forma esclarecedora que solução ideal para os resíduos de esgoto é através de processos de fermentação aeróbia controlada, fazendo retornar ao solo os elementos dele tirado, ou seja, a compostagem. No entanto, Branco afirma que talvez o maior problema seja o transporte, então por hora o que tem atenuado o problema é a construção de aterros energéticos que geram gases utilizados diretamente na indústria.
Conclui dizendo que a cultura de um povo é o estilo típico de adaptação ao seu próprio ambiente, e afirma que os paises realmente desenvolvidos não sacrificam sua cultura em favor do crescimento a todo custo e seus cidadãos preservam a integração social, a dignidade e a preservação da cultura nacional.
* Respambiente é uma Equipe de alunos, Seminário temático do Curso EADADM

COMPOSTAGEM

Autor: Alexandre de Freitas
Veículo:
http://www.lixo.com.br/
Fonte:
http://www.lixo.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=147&Itemid=254
Data da publicação: Sexta-Feira, 20 de Outubro de 2007



Resumo da Matéria

Os chineses praticam a compostagem há mais de cinco mil anos, entretanto, a natureza já utiliza essa prática desde o surgimento dos microorganismos decompositores, há bilhões de anos. Tradicionalmente a compostagem é vista como uma prática de propriedades rurais para transformar resíduos agrícolas em adubos e das centrais de reciclagem com a finalidade de diminuir o volume do material poluente. No espaço urbano existe a crença de que lixo deve ser recolhido pela prefeitura e despejado em algum lugar, porém podemos colaborar com este processo, já que praticamente qualquer coisa orgânica é passível de compostagem. É possível montar em nossa residência um sistema de compostagem considerado bem eficiente utilizando espaços mínimos e posteriormente quando o composto ficar pronto utiliza-los nas flores, folhagens e temperos. Cooperando para a diminuição dos aterros e lixões, a compostagem domiciliar pode ser considerada um ato de cidadania que deve ser ensinado as crianças e amigos.


ANÁLISE CRÍTICA


Uma das maiores prioridades dos gestores públicos e das pessoas que possuem responsabilidade ambiental é sobre o destino que deve ser dado ao lixo urbano. Em nosso país, sabemos que a maior parte do lixo urbano é destinada aos lixões, ocasionando um enorme impacto ambiental. O artigo descreve de maneira elucidativa, sobre como podemos contribuir para a diminuição dos efeitos negativos ocasionados pelo lixo urbano, ensinando-nos a montar uma composteira dentro de casas e apartamentos, utilizando espaços com dimensões mínimas. A matéria foi elaborada de forma objetiva e de fácil percepção, nos leva a compreender que através da criatividade e disposição todas as pessoas, inclusive crianças, podem contribuir efetivamente para a diminuição dos aterros e dos lixões. O tema do artigo é atual possuindo como pontos convergentes com o livro, a preocupação sobre os problemas gerados pelo lixo urbano, sendo que ambos descrevem formas criativas e ecologicamente corretas para o seu tratamento.