PORQUE RESPONSABILIDADE AMBIENTAL???

Refletir sobre a importância da vida e quanto podemos interferir no aprimoramento das condições de vida em coletividade, o uso desregrado dos recursos naturais e os danos a eles causados.
Valorizamos atitudes que refletem a ética e responsabilidade de todos!!!

terça-feira, 9 de setembro de 2008

AMBIENTE EQUILÍBRIO E ECOLOGIA

Equipe Respambiente*


BRANCO, M. Samuel. O meio ambiente em debate. São Paulo: Editora Moderna, 1988.

Capítulos 01 ao 03 – páginas 07 a 24

Samuel Murgel Branco é biólogo e professor de Ecologia Aplicada da USP, São Paulo e tem consagradas publicações acadêmicas. Em o Meio Ambiente em debate, Branco nos lembra o conjunto de elementos e fatores necessários à sobrevivência de cada espécie, relatando a dependência entre as espécies e os impactos ambientais.
Ao relatar sobre ecologia Branco nos leva a refletir sobre as relações de dependência entre as espécies, afirmando que um ambiente artificial apesar da tecnologia empregada pelo homem é dependente de fatores naturais do meio ambiente. Ao narrar sobre a dependência entre as espécies, cita de maneira clara e elucidativa, o exemplo das formigas, descrevendo sobre o processo de sua dependência do conjunto de vegetais do solo, como fonte de oxigênio. Menciona o fato dos vegetais serem dependentes de inúmeros microorganismos que os transformam em nitratos, correlacionando a dependência de outros fatores ambientais, físicos, químicos e biológicos que tornam possível à vida. Afirma que o homem é o único ser que além do ambiente físico, químico e biológico possui um ambiente cultural e que graças a sua capacidade criativa e imaginativa torna-se cada vez menos dependente do seu ambiente natural, interferindo e alterando a natureza. Entretanto, questiona se esta interferência abusiva da natureza não poderá acarretar conseqüências catastróficas para todo o meio ambiente.
Aludindo sobre a existência do equilíbrio em tudo o que nos cerca, Branco narra sobre a importância dos predadores e dos fatores limitantes que impedem a superpopulação do mundo, citando como exemplo os alimentos disponíveis. Alega que a disponibilidade de alimento em um ecossistema é garantida pelos organismos vegetais capazes de produzir e sintetizar compostos orgânicos, afirmando que na inexistência de produtores o ecossistema poderá extinguir-se. Faz referência ao livro de Malthus, que alertava os governos sobre as populações humanas crescerem em proporção geométrica e a produção de alimentos crescerem em proporção aritmética, fato que gerou polêmicas intermináveis no século XIX. De maneira crítica alerta sobre as grandes concentrações populacionais, que têm ocasionado a poluição dos rios, dos solos e do ar, chamando-nos a atenção para a importância do equilíbrio ecológico, que impede a superpopulação do mundo e a disponibilidade de alimentos no ecossistema.
Quanto ao impacto ambiental, menciona de forma elucidativa sobre o desenvolvimento tecnológico, assegurando que o seu principal objetivo sempre foi o domínio da natureza. Garante que o homem é a única espécie que se libertou quase na totalidade da dependência da natureza, tornando-se dependente de forma global e não específica como as outras espécies. Finaliza constatando que o ser humano não está sujeito a algumas variedades de plantas ou de animais para a sua sobrevivência, entretanto, é condicionado ao conjunto de vegetais da terra como fonte primária para a produção de alimento, como também de todo o oxigênio existente na composição da biosfera.
* Respambiente é uma Equipe de alunos, Seminário temático do Curso EADADM

Os impactos da alimentação para o meio ambiente



Autor: Jaqueline B. Ramos
Veículo: Site envolverde.ig.com.br
Data da publicação: Terça-Feira, 04/Junho/2008
Fonte: http://envolverde.ig.com.br/materia.php?cod=47959&edt=1

RESUMO DA MATÉRIA

O homem através dos séculos, foi inventando novas formas de manobrar o uso do solo e as populações cresceram em ritmo acelerado, aumentando a demanda por alimentos. Segundo Jaqueline, A passagem do estado nômade para a fixação na terra marcou o início do “desenvolvimento da humanidade”, o fato é que o modelo de alimentação industrializado é um forte candidato a causar sérios danos à conservação do meio ambiente e também à saúde do homem. Atenta para o desequilíbrio ecológico sendo o homem o principal agente causador pela prática da monocultura e utilização indiscriminada de fertilizantes químicos nocivos ao meio ambiente no controle das pragas. Portanto uma alimentação de forma sustentável voltada para a agricultura sustentável, exigindo dos produtores respeito as leis ambientais, e a legislação trabalhista, utilizando métodos menos impactantes ao meio ambiente estimular a produção ecológica, organizando-se em cooperativas que estimulem a produção sustentável são algumas soluções apresentadas.

ANÁLISE CRÍTICA

A autora é crítica ao descrever os impactos da alimentação ao meio ambiente. Afirma que na atualidade, as pessoas raramente correlacionam o ato de se alimentar com os impactos negativos que a agricultura moderna tem causado no meio ambiente. Alerta de maneira clara e objetiva sobre o desequilíbrio ecológico causado pela monocultura, pelo uso indiscriminado de fertilizantes químicos e os alimentos transgênicos. A diversidade genética que é vital à sobrevivência das espécies é descrita de forma contundente como o homem interfere nas variedades tradicionais, como a manipulação de plantas e animais ocasionando a “erosão genética”. O tema da matéria possui vários pontos convergentes com o livro, sendo que ambos nos alertam para o perigoso limite atingido pela humanidade em sua relação insustentável com a natureza para a obtenção de fontes de alimentos.