Equipe Respambiente*
BRANCO, S. M. O meio ambiente em debate. São Paulo: Moderna, 1988.
Capítulos 07 a 09 – páginas 44 a 65
Samuel Murgel Branco foi consultor para a América Latina e África da Organização Mundial da Saúde e da Organização Pan-americana da Saúde, da UNESCO, da FAO e da UNEP, e a preocupação com o meio ambiente foi uma constante em sua vida. Em o Meio Ambiente em debate, Branco discute a importância da energia para a vida e o quão essencial é buscarmos formas de energia que não degradam o meio ambiente, pois com a revolução industrial existiu também uma conflagração nos processos do emprego de energia para que produzisse de acordo com a demanda exigida, permitindo a produção de bens de consumo em consonância com o crescimento populacional. Afirma que usinas termoelétricas e petróleo não só contribuem para o aumento da poluição, quanto esgotam os minérios não renováveis gerando poluição e lixo atômico, devastam florestas. As usinas hidrelétricas aproveitam as quedas naturais ou rios represados através de barragens esse tipo de usina não contaminam o meio ambiente com fumaças, gases ou cinzas, mas podem causar graves impactos ambientais. Cita por exemplo, represas que estão sendo construídas na Amazônia que não trarão tantos benefícios além da energia elétrica, pois essa região já é bastante irrigada, e a navegação pouco utilizada. Haverá sim prejuízos à pesca e outros impactos, pois o desmatamento em ampla escala, ainda que substituído por água reduza a evapotranspiração alterando o ciclo das águas da região. Branco, nos adverti sobre a geração de energia atômica, o perigo da contaminação radioativa do meio ambiente e a lógica contaminação dos seres vivos, além do grave problema do lixo atômico a radioatividade que pode perdurar por longo tempo prejudicando as futuras gerações.
Alem das diversas formas de energia e os efeitos danosos da industrialização e da urbanização descontroladas, há o acumulo de ácido sulfúrico resultante de reações com os compostos de enxofre derivados da queima de carvão mineral em fornalha industrial e aquecedor doméstico nas nuvens, formando uma solução muito ácida, e que acaba alterando o equilíbrio químico do solo, corrosão de obras de arte, desgaste de pedras dos edifícios etc. Uma das conseqüências da poluição industrial é a morte das florestas fenômeno que pode ser constatado na região de Cubatão (SP), pois caso o pH esteja muito baixo (solo muito ácido), ele pode ser corrigido com a aplicação de fertilizantes. Esse monitoramento não ocorre nas outras áreas verdes, como as florestas. O mais preocupante, no entanto é o fato de que as chuvas ácidas não ocorrem só na região geradora de poluição. Correntes de ar carregam as nuvens carregadas de poluição até regiões distantes podendo ocorrer danos ambientais graves e florestas inteiras ficarem com suas árvores ressecadas.
Outro fenômeno também preocupante é o efeito estufa que consiste, basicamente, na ação do dióxido de carbono e outros gases sobre os raios infravermelhos refletidos pela superfície da terra reenviando-os para ela, mantendo assim uma temperatura estável no planeta.
Branco adverte sobre o cuidado com os oceanos, pois assim como na terra os oceanos precisam de luz solar para a fotossíntese. A vida é limitada até onde a luz alcança, pois onde não há luz existem animais que se alimentam de algas, estabelecendo uma população bem limitada. Informa que imensas áreas de manguezais têm sido contaminadas por petróleo derramado ao mar, ocorrendo comumente junto aos terminais de carga de petroleiros, refinarias e onde há tráfego de navios carregadores e infelizmente os rios que transportam nutrientes garantindo a sobrevivência dos oceanos e multiplicação dos oceanos, carregam também a imundície das cidades, como resíduos de industrias e dejetos levando poluição e contaminação, causando um verdadeiro desequilíbrio ecológico. Enfim os oceanos estão se transformando em depósitos de lixo da humanidade, profanado por toda qualidade de venenos e detritos por culpa exclusiva do homem.
* Respambiente é uma Equipe de alunos, Seminário temático do Curso EADADM
BRANCO, S. M. O meio ambiente em debate. São Paulo: Moderna, 1988.
Capítulos 07 a 09 – páginas 44 a 65
Samuel Murgel Branco foi consultor para a América Latina e África da Organização Mundial da Saúde e da Organização Pan-americana da Saúde, da UNESCO, da FAO e da UNEP, e a preocupação com o meio ambiente foi uma constante em sua vida. Em o Meio Ambiente em debate, Branco discute a importância da energia para a vida e o quão essencial é buscarmos formas de energia que não degradam o meio ambiente, pois com a revolução industrial existiu também uma conflagração nos processos do emprego de energia para que produzisse de acordo com a demanda exigida, permitindo a produção de bens de consumo em consonância com o crescimento populacional. Afirma que usinas termoelétricas e petróleo não só contribuem para o aumento da poluição, quanto esgotam os minérios não renováveis gerando poluição e lixo atômico, devastam florestas. As usinas hidrelétricas aproveitam as quedas naturais ou rios represados através de barragens esse tipo de usina não contaminam o meio ambiente com fumaças, gases ou cinzas, mas podem causar graves impactos ambientais. Cita por exemplo, represas que estão sendo construídas na Amazônia que não trarão tantos benefícios além da energia elétrica, pois essa região já é bastante irrigada, e a navegação pouco utilizada. Haverá sim prejuízos à pesca e outros impactos, pois o desmatamento em ampla escala, ainda que substituído por água reduza a evapotranspiração alterando o ciclo das águas da região. Branco, nos adverti sobre a geração de energia atômica, o perigo da contaminação radioativa do meio ambiente e a lógica contaminação dos seres vivos, além do grave problema do lixo atômico a radioatividade que pode perdurar por longo tempo prejudicando as futuras gerações.
Alem das diversas formas de energia e os efeitos danosos da industrialização e da urbanização descontroladas, há o acumulo de ácido sulfúrico resultante de reações com os compostos de enxofre derivados da queima de carvão mineral em fornalha industrial e aquecedor doméstico nas nuvens, formando uma solução muito ácida, e que acaba alterando o equilíbrio químico do solo, corrosão de obras de arte, desgaste de pedras dos edifícios etc. Uma das conseqüências da poluição industrial é a morte das florestas fenômeno que pode ser constatado na região de Cubatão (SP), pois caso o pH esteja muito baixo (solo muito ácido), ele pode ser corrigido com a aplicação de fertilizantes. Esse monitoramento não ocorre nas outras áreas verdes, como as florestas. O mais preocupante, no entanto é o fato de que as chuvas ácidas não ocorrem só na região geradora de poluição. Correntes de ar carregam as nuvens carregadas de poluição até regiões distantes podendo ocorrer danos ambientais graves e florestas inteiras ficarem com suas árvores ressecadas.
Outro fenômeno também preocupante é o efeito estufa que consiste, basicamente, na ação do dióxido de carbono e outros gases sobre os raios infravermelhos refletidos pela superfície da terra reenviando-os para ela, mantendo assim uma temperatura estável no planeta.
Branco adverte sobre o cuidado com os oceanos, pois assim como na terra os oceanos precisam de luz solar para a fotossíntese. A vida é limitada até onde a luz alcança, pois onde não há luz existem animais que se alimentam de algas, estabelecendo uma população bem limitada. Informa que imensas áreas de manguezais têm sido contaminadas por petróleo derramado ao mar, ocorrendo comumente junto aos terminais de carga de petroleiros, refinarias e onde há tráfego de navios carregadores e infelizmente os rios que transportam nutrientes garantindo a sobrevivência dos oceanos e multiplicação dos oceanos, carregam também a imundície das cidades, como resíduos de industrias e dejetos levando poluição e contaminação, causando um verdadeiro desequilíbrio ecológico. Enfim os oceanos estão se transformando em depósitos de lixo da humanidade, profanado por toda qualidade de venenos e detritos por culpa exclusiva do homem.
* Respambiente é uma Equipe de alunos, Seminário temático do Curso EADADM