PORQUE RESPONSABILIDADE AMBIENTAL???

Refletir sobre a importância da vida e quanto podemos interferir no aprimoramento das condições de vida em coletividade, o uso desregrado dos recursos naturais e os danos a eles causados.
Valorizamos atitudes que refletem a ética e responsabilidade de todos!!!

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

POLUIÇÃO AMBIENTAL

Equipe Respambiente*

BRANCO, S. M. O meio ambiente em debate. São Paulo: Moderna, 1988.

Capítulos 07 a 09 – páginas 44 a 65

Samuel Murgel Branco foi consultor para a América Latina e África da Organização Mundial da Saúde e da Organização Pan-americana da Saúde, da UNESCO, da FAO e da UNEP, e a preocupação com o meio ambiente foi uma constante em sua vida. Em o Meio Ambiente em debate, Branco discute a importância da energia para a vida e o quão essencial é buscarmos formas de energia que não degradam o meio ambiente, pois com a revolução industrial existiu também uma conflagração nos processos do emprego de energia para que produzisse de acordo com a demanda exigida, permitindo a produção de bens de consumo em consonância com o crescimento populacional. Afirma que usinas termoelétricas e petróleo não só contribuem para o aumento da poluição, quanto esgotam os minérios não renováveis gerando poluição e lixo atômico, devastam florestas. As usinas hidrelétricas aproveitam as quedas naturais ou rios represados através de barragens esse tipo de usina não contaminam o meio ambiente com fumaças, gases ou cinzas, mas podem causar graves impactos ambientais. Cita por exemplo, represas que estão sendo construídas na Amazônia que não trarão tantos benefícios além da energia elétrica, pois essa região já é bastante irrigada, e a navegação pouco utilizada. Haverá sim prejuízos à pesca e outros impactos, pois o desmatamento em ampla escala, ainda que substituído por água reduza a evapotranspiração alterando o ciclo das águas da região. Branco, nos adverti sobre a geração de energia atômica, o perigo da contaminação radioativa do meio ambiente e a lógica contaminação dos seres vivos, além do grave problema do lixo atômico a radioatividade que pode perdurar por longo tempo prejudicando as futuras gerações.
Alem das diversas formas de energia e os efeitos danosos da industrialização e da urbanização descontroladas, há o acumulo de ácido sulfúrico resultante de reações com os compostos de enxofre derivados da queima de carvão mineral em fornalha industrial e aquecedor doméstico nas nuvens, formando uma solução muito ácida, e que acaba alterando o equilíbrio químico do solo, corrosão de obras de arte, desgaste de pedras dos edifícios etc. Uma das conseqüências da poluição industrial é a morte das florestas fenômeno que pode ser constatado na região de Cubatão (SP), pois caso o pH esteja muito baixo (solo muito ácido), ele pode ser corrigido com a aplicação de fertilizantes. Esse monitoramento não ocorre nas outras áreas verdes, como as florestas. O mais preocupante, no entanto é o fato de que as chuvas ácidas não ocorrem só na região geradora de poluição. Correntes de ar carregam as nuvens carregadas de poluição até regiões distantes podendo ocorrer danos ambientais graves e florestas inteiras ficarem com suas árvores ressecadas.
Outro fenômeno também preocupante é o efeito estufa que consiste, basicamente, na ação do dióxido de carbono e outros gases sobre os raios infravermelhos refletidos pela superfície da terra reenviando-os para ela, mantendo assim uma temperatura estável no planeta.
Branco adverte sobre o cuidado com os oceanos, pois assim como na terra os oceanos precisam de luz solar para a fotossíntese. A vida é limitada até onde a luz alcança, pois onde não há luz existem animais que se alimentam de algas, estabelecendo uma população bem limitada. Informa que imensas áreas de manguezais têm sido contaminadas por petróleo derramado ao mar, ocorrendo comumente junto aos terminais de carga de petroleiros, refinarias e onde há tráfego de navios carregadores e infelizmente os rios que transportam nutrientes garantindo a sobrevivência dos oceanos e multiplicação dos oceanos, carregam também a imundície das cidades, como resíduos de industrias e dejetos levando poluição e contaminação, causando um verdadeiro desequilíbrio ecológico. Enfim os oceanos estão se transformando em depósitos de lixo da humanidade, profanado por toda qualidade de venenos e detritos por culpa exclusiva do homem.
* Respambiente é uma Equipe de alunos, Seminário temático do Curso EADADM

CHUVA ÁCIDA

Autor: Adriana Cristina
Veículo: http://www.mundovestibular.com.br/
Data da publicação: Sexta-Feira, 20 de Outubro de 2007
Fonte: http://www.mundovestibular.com.br/articles/472/1/CHUVA-ACIDA/Paacutegina1.html


Resumo da Matéria

Robert Angus Smith, químico e climatologista inglês, que primeiro utilizou o termo chuva ácida para descrever a precipitação ácida que ocorreu sobre a cidade de Manchester no início da Revolução Industrial. Os danos causados pela sua incidência ao meio ambiente são inúmeros. Segundo o Fundo Mundial para a natureza, cerca de 35% dos ecossistemas europeus estão seriamente alterados, assim como cerca de 50% das florestas da Alemanha e da Holanda estão destruídas pela acidez da chuva, sendo que na costa do Atlântico Norte a água do mar está entre 10% e 30% mais ácida nos últimos vinte anos. Entretanto, milhares de pessoas preocupam-se com o meio ambiente e a adoção de medidas como conservação de energia, purificação dos escapamentos dos veículos e utilização de combustíveis com baixo teor de enxofre, podem evitar a incidência da chuva ácida sobre o nosso meio ambiente.

ANÁLISE CRÍTICA

De maneira imparcial a autora descreve sobre as chuvas ácidas e seus impactos ao meio ambiente. Relata de forma objetiva que um dos seus principais agravantes é o fato de cair sobre locais onde não existe queima de combustíveis, levando a destruição de florestas e aumentando consideravelmente a acidez do mar. Apesar de afirmar que existem milhares de pessoas preocupadas com o meio ambiente, a autora nos leva a crer que os dois países que tem maior preocupação em acabar com a chuva ácida são a Alemanha e a Grã Bretanha. Ao concluir é elucidativa, enumerando medidas que visam evitar a sua incidência sobre o nosso ecossistema. O tema do artigo é atual, possuindo como pontos convergentes com o livro a confirmação que esse fenômeno tem ocasionado a destruição das florestas, a corrosão e deterioração dos monumentos históricos e a constatação que seus efeitos negativos podem ser sentidos a enormes distâncias do local onde ocorrem à poluição.