Autor: Rogério Grassetto Teixeira da Cunha
Veículo: http://www.rts.org.br/
Data da publicação: Sexta-Feira, 28/Março/2008
Fonte: http://www.rts.org.br/artigos/o-consumo-superfluo
RESUMO DA MATÉRIA
O consumismo desenfreado dos supérfluos, aliado ao aumento populacional, constitui os dois pilares da crise ambiental atual. Com a finalidade de estimular o consumo, tornou-se parte de nossa cultura a utilização de descartáveis das mais variadas espécies. O prefeito londrino Ken Livingstone elaborou uma campanha propondo a população que consuma água “torneral” em vez de água mineral. A água mineral gasta energia no processo de extração, sendo utilizado uma enorme quantidade de plástico e vidro para o seu engarrafamento, substâncias que não se degradam rapidamente na natureza. Apesar da reciclagem, estes materiais têm contribuído para a contaminação de rios e lagos, ocasionando o entupimento de lixões e aterros sanitários. A despeito de não se tratar de uma idéia inovadora do prefeito londrino, torna evidentes os efeitos ambientais deletérios do consumismo sem causa, nos levando a refletir sobre a conseqüência de nossos atos e da estrutura insana que criamos para viver.
Fonte: http://www.rts.org.br/artigos/o-consumo-superfluo
RESUMO DA MATÉRIA

ANÁLISE CRÍTICA
O autor descreve de maneira crítica sobre o consumismo desenfreado dos supérfluos nos dias atuais. Afirma que já faz parte de nossa cultura o emprego de produtos descartáveis, citando exemplos de sua utilização. Comenta sobre a idéia simples e efetiva do prefeito londrino, que propôs a utilização da água “torneral” em substituição à água mineral. Aprova a idéia do prefeito, apesar de afirmar que ela não é inovadora, mencionando que os prefeitos de Nova Iorque, Veneza e Chicago já lançaram campanhas similares. Entretanto, afirma que ela não irá conseguir resolver todos os problemas ambientais existentes, concluindo que o seu principal valor está em tornar evidentes os efeitos do consumismo sem causa. O tema da matéria é elucidativo e possui pontos convergentes com o livro, sendo que ambos asseguram que o consumismo é um processo eticamente condenável, constituindo uma fonte importante de degradação ambiental.
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