Veículo: Jornal Estadão
Data da publicação: Sexta-Feira, 11 de Abril de 2008
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20080411/not_imp154990,0.php
Surgiram notícias infladas depois que o governo federal editou a Medida Provisória 422, permitindo a regularização de terras na Amazônia. O Greenpeace criticou fortemente dizendo que ela beneficia infratores e "autoriza, em ano eleitoral", legalizar áreas públicas invadidas. Das promessas que estavam no plano de ação de 13 Ministérios apenas 30% foram cumpridas para prevenção e controle do desmatamento. A ministra do Meio Ambiente, reconhece que "a dinâmica da ilegalidade" no bioma é mais rápida que providências anunciadas pelo governo para coibir o desmatamento ilegal. Nesse interim reabrem-se discussões sobre a concessão de florestas públicas para manejo e extração de madeira. Apesar das controvérsias sobre a erosão genética e de experiências negativas em varios paises há uma nova proposta dos professores Charles e Niro, do Instituto de Pesquisas da Amazônia, que através do zoneamento ecológico/ econômico podem ser melhormente esplorados assegurando que ocorrerá aproveitamento de 70% da madeira extraída.
Um comentário:
A questão da Amazõnia é um tema complexo que está ligado não só ao meio ambiente e a responsabilidade social. Nesse sentido achei muito positiva a iniciativa do Blog, de colocar em pauta a discussão sobre a Amazônia. Infelizmente temos uma restrição de espaço no blog que não permite explorar mais uma temática que é urgente e muito interessante. A Amazônia, muito além da questão ambiental, é a maior reserva a céu aberto de água doce do planeta, e a água já está em falta em muitos países faz tempo, fora as comentadas riquezas do bioma (que já vem sendo sistematicamente saqueado - bio-pirataria)e minerais. Então a Amazônia é olhada, em geral, com descaso e fonte de predação pelas empresas, descaso em geral dos poderes públicos, salvo as forças armadas e alguns cientistas , alienação da população brasileira e cobiça interncional! A Amazônia deveria ser, sobre todos os ângulos, questão de segurança e estratégia nacional.
Jorge Alberto - turma 2
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